quarta-feira, 16 de novembro de 2011

                                                                                                                                                                                                                                                             
Ninja   Cerca de 208 milhões de pessoas usam drogas no mundo todo , diz ONU Publicidade. 


Cerca de  208 milhões de pessoas-- 4,9% da população mundial-- usaram drogas ao menos uma vez nos últimos 12 meses, e 26 milhões --0,6% da população-- são dependentes de drogas. 
As informações constam no Relatório Mundial sobre Drogas de 2008, la
Ali Imam/Reuters
Membro da segurança ao lado de pilha de drogas em chamas no Paquistão
Guarda observa pilha de drogas em chamas no Paquistão; 208 milhões usam drogas, diz ONU

Segundo o relatório, os usuários de drogas ilegais representam apenas uma pequena parcela se comparados ao álcool e ao tabaco. Cerca de 2,5 milhões de pessoas morrem anualmente em razão do consumo de álcool. Entre os fumantes, o número é de 5 milhões. As drogas ilícitas são responsáveis pelas mortes de 200 mil usuários no mesmo período de tempo. 
De acordo com o documento, os mecanismos de controle nacionais e internacionais das drogas conseguiram reduzir a demanda, mas não a oferta dos narcóticos. 
nçado nesta quinta-feira no Instituto Internacional da Paz em Nova York, pelo diretor-executivo do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC) ,  Antonio Maria Costa. 
A produção foi impulsionada pelas plantações de ópio no Afeganistão e de cocaína nos países andinos. O relatório aponta que o tráfico aumentou nas regiões controladas por insurgentes. 
Taleban e Ópio 
O Afeganistão teve uma colheita recorde de ópio em 2007, o que fez com que a produção mundial da droga quase duplicasse em dois anos. Cerca de 80% das plantações do país está localizada em cinco Províncias do sul, onde insurgentes talebans lucram com a droga. No restante do país, o cultivo está chegando ao fim ou diminuindo significativamente. 

Rahmat Gul/AP-17.mai.2007
Garoto afegão retira resina de papoula;
Garoto afegão retira resina de papoula; país registrou colheita recorde de ópio em 2007
"Mais estabilidade e mais apoio financeiro estão ajudando a livrar muitas Províncias do Afeganistão do ópio", disse o diretor-executivo Costa, citado em comunicado da UNODC. 
O aumento de 17% na área cultivada de ópio em 2007 (235,7 mil hectares) reflete a expansão do plantio no Afeganistão, que cresceu os mesmos 17%. O país, sozinho, cultiva 193 mil hectares da droga, contribuindo com 82% da produção mundial. 
De acordo com o relatório, os países vizinhos ao Afeganistão sofrem com a produção crescente de ópio no país, e vêem os usuários da droga aumentarem em seu território. 
Mianmar --governado por uma Junta Militar-- é o segundo maior produtor de ópio. O cultivo de papoula no país aumentou 29%, passando de 21,5 mil hectares em 2006 para 27,7 mil hectares em 2007. 
Cocaína 
"Na Colômbia, assim como no Afeganistão, as regiões onde a maioria da coca cresce são controladas por insurgentes", acrescentou o diretor do UNODC. 

William Fernando Martinez/AP
Membro da polícia antinarcótico cobre rosto durante queima de cocaína na Colômbia
Membro da polícia antinarcótico cobre rosto durante queima de cocaína na Colômbia
O cultivo da droga aumentou 27% em 2007, mas a produção de cocaína cresceu apenas 1% devido aos rendimentos mais baixos do plantio, causados pela exploração da coca em locais menores, menos concentrados e remotos. 
Os países andinos foram os principais responsáveis pelo crescimento no cultivo da droga. Na Colômbia, ele aumentou 27%; na Bolívia, 5% e, no Peru, 4%. Somando os três países, a área rural ocupada pela droga chega a 181,6 mil hectares. A Colômbia possui em seu território 55% das plantações mundiais da droga. 
Mas a área mundial de cultivo de coca tem diminuído e hoje é 18% menor do que a registrada no ano 2000, quando a região possuía 221,3 mil hectares da droga. 
Nos EUA, a proporção da força de trabalho cujos testes de uso de drogas deram positivo para a cocaína diminuiu em 19% em comparação com 2007. 
Maconha e estimulantes 
A produção mundial de cannabis (maconha e haxixe) e de estimulantes (anfetaminas e ecstasy) está estável. No caso do haxixe, retirado da resina que envolve a cannabis, a produção diminuiu cerca de 20% entre 2004 e 2006. 
A produção e o consumo de estimulantes, apesar de estável desde 2000, continua um problema no leste e sudeste da Ásia. Uma peculiaridade desse tipo de droga é o tráfico, predominantemente intra-regional. No entanto, os componentes químicos para a produção de anfetaminas são comercializados inter-regionalmente, com origem predominante do sul, leste e sudeste da África. 
A maconha é a droga mais produzida no mundo, mas geralmente é utilizada para finalidades locais. Mais de 41 mil toneladas foram cultivadas em 2006, o equivalente à produção de 2000 e 8% menor que a produção de 2004. Apesar de a América ser responsável por 55% da área mundial de cultivo de cannabis, os principais exportadores da droga são a África e a Ásia. 
Em 2006, 3,9% da população mundial --ou 166 milhões de pessoas-- afirmou ter usado maconha ou haxixe. 
Rotas 
O documento da UNODC também demonstra uma mudança na rota das drogas, principalmente da cocaína. Isso ocorreu devido à manutenção da demanda européia e às interceptações da polícia nas rotas tradicionais. Os traficantes agora passam pela África Ocidental, o que aumentaria os riscos para a saúde pública e para a segurança da área. 

Jaime Saldarriaga/Reuters
Submarino usado para esconder cocaína na Colômbia;
Submarino usado para esconder cocaína na Colômbia; cultivo aumentou 27% no país
Dados do relatório mostram que o contrabando da região andina para a Europa, passando pela África, aumentou nos últimos anos, com registros de 12% em 2006 contra 5% em 2004. 
Segundo Costa, os países do Caribe, América Central e África Ocidental, além das regiões fronteiriças do México, são as mais prejudicados por estarem no "fogo cruzado entre os maiores produtores de coca --países andinos-- e os maiores consumidores --América do Norte e Europa". 
Os países em desenvolvimento, de acordo com o documento, sofrem por "não conseguirem enfrentar os líderes do tráfico e a dependência química com seus governos enfraquecidos". 
Brasil 
Brasil é o segundo maior mercado de cocaína das Américas, com cerca de 870 mil usuários, somente atrás dos EUA, que possuem cerca de 6 milhões de consumidores da droga. O consumo anual da droga passou de 0,4% da população adulta em 2001 para 0,7 em 2005. O maior número de usuários se concentra nas regiões Sudeste e Sul do país. 
O Brasil também é responsável pelo maior volume de maconha apreendido na América do Sul no último ano, com 167 toneladas. A maconha produzida no Brasil é utilizada em sua maior parte para uso doméstico e não apresenta parcela significativa entre os grandes produtores da droga na América do Sul. 
No entanto, o consumo da maconha e do haxixe no país aumentou duas vezes e meia, o que reflete a expansão da oferta de derivados de cannabis no vizinho Paraguai. Em 2001, 1% dos brasileiros consumia a droga. Em 2005, o número chegou a 2,6%. 
De acordo com pesquisas domiciliares (CEBRID 2005), o Brasil também é o maior mercado de opiáceos na América do Sul, com cerca de 600 mil usuários -- 0,5% da população adulta. 
Combate 
A UNODC aponta três frentes principais para o combate à produção e à demanda de drogas: saúde pública, prevenção do crime e direitos humanos. 

Arnulfo Franco/AP
Policial observa pacotes de cocaína apreendidos na Cidade do Panamá
Policial observa pacotes de cocaína apreendidos na Cidade do Panamá
Segundo a agência, a dependência das drogas é prejudicada pela alocação dos recursos dos Estados, que prioriza a segurança e a aplicação de leis. A saúde pública é ainda mais defasada nos países pobres ou em desenvolvimento, que se tornam potenciais mercados consumidores de droga. Como o crescimento da oferta de drogas não foi acompanhada pela demanda, esses países se tornam os consumidores que os produtores estão procurando. 
Costa lembra que, em alguns países, ainda há pena de morte para os usuários de drogas. 
"O abuso dessas substâncias pode matar, mas é inconcebível que se mate por causa das drogas. Os direitos humanos devem ser parte do controle [dos narcóticos]". 



 De acordo com um estudo divulgado nesta segunda pela revista online PLOS Medicine, os americanos são os maiores consumidores de maconha e cocaína do mundo.

Conduzida por pesquisadores da Universidade de New South Wales, na Austrália, a pesquisa considerou dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) referentes a 17 países, indicando que 16,2% dos americanos já consumiram cocaína ao menos uma vez na vida, enquanto 42,4% já fumaram maconha.
Em segundo lugar aparecem os neozelandeses, com 4,3% da população assumindo o consumo de cocaína e 41,9%, de maconha.
A Holanda é um perfeito exemplo de que a legalização das drogas pode ser uma solução para o problema. Apesar de sua política liberal em matéria de entorpecentes, o país tem apenas 1,9% de consumidores de cocaína e 19,8% de maconha.                                                                                                                                                                                                                        

Locais onde a posse de pequena quantidade de cannabis é legalizada na Europa:
  Em azul escuro: Legalizado
  Em azul claro: Descriminalizada
  Em laranja: Ilegal sem penas para consumo
  Em vermelho: Ilegal com pena para consumo
  Em cinza: Sem informação a respeito
Praticamente todos os países do mundo possuem alguma lei de probição do uso, posse, venda ou cultivo da cannabis . Já os produtos produzidos com o material da cannabis (fibras e sementes do cânhamo ) são legalizados em muitos países. Diante deste cenário, muitas organizações já utilizam a cannabis para fins medicinais, e outras tentam a sua liberação para uso comum. Historia
A maconha foi criminalizada em quase todo o mundo no começo do século 20. Na Grã Bretanha, a cannabis foi proibida em 1928 devido a convenção nacional doópio que foi acordado em Genebra, Suíça em 1925.


Estados Unidos 

Nos Estados Unidos, devido ao fracasso da Lei Seca, que aumentou exponencialmente a criminalidade do país, em 12 de agosto de 1930 foi criado o "Federal Bureau of Narcotics" sob direção de Harry J. Ansliger. Este departamento criou leis para penalizar o transporte, uso, cultivo e posse da planta. Uma destas leis foi a "Marihuana Tax Act" em 1937. Esta não estava dirigida ao uso medicinal da planta, mas sim ao seu uso recreativo. Mas esta lei não obteve sucesso devido à grande burocracia para se conseguir a documentação necessária para que um médico ideliza-se o uso em seus pacientes.

Aviso aeroportuario das autoridades deTaiwan: "O tráfico de drogas é punido compena de morte".
Espanha
Em 14 de novembro de 2006, na Espanha, a Izquierda Unida propôs uma modificação na Lei José Luis Corcuera (Lei Orgánica 1/92 de 21 de fevereiro, de protección de la seguridad ciudadana), no qual é aberto uma discussão em determinados casos, ao invés da punição arbitrária.


Brasil 
A campanha pela legalização da cânabis ganhou força a partir das décadas de 1980 e 1990, notadamente apoiada por artistas e políticos liberais. No Brasil, foi uma das bandeiras do político Fernando Gabeira, que tentou implementar o cultivo do cânhamo para fins industriais.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que é membro da Comissão Latino-americana de Drogas e Democracia, apoia a descriminalização da posse de pequenas quantidades para uso pessoal da maconha e afirma que a repressão como é feita resulta num aumento de violência e consumo. Mesmo assim, defende que devem-se criar mecanismos que desestimulem o uso das drogas.
Em 2010, Bo Mathiasen, representante do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC) afirmou que a descriminalização não reduziria a força do crime organizado, pois este não existe em função da droga.
No Brasil, não existe mais a pena de prisão ou reclusão para o consumo, armazenamento ou posse de pequena quantidade de drogas para uso pessoal, inclusive maconha. Também não há pena de prisão para quem "para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância" capaz de causar dependência (inclusive a cannabis sativa). O artigo 28 da lei nº 11.343/2006, de 23 de agosto de 2006 prevê novas penas para os usuários de drogas. As penas previstas são:
Advertência sobre os efeitos das drogas;
Prestação de serviços à comunidade ou
Medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
A mesma lei (artigo 28, § 2º) estabelece o critério para o juiz avaliar se uma quantidade se destina ao consumo ou não. O juiz deve considerar os seguintes fatores: o tipo de droga (natureza), a quantidade apreendida, o local e as condições envolvidas na apreensão, as circunstâncias pessoais e sociais, a conduta e os antecedentes do usuário.[7] Apesar do critério ser subjetivo e depender da interpretação do juiz, não há dúvida de que um 


Portugal
O consumo pessoal de cannabis é limitada a 5 gramas por dia, e 5 gramas de hashish por dia. Não se pode portar mais de 10 doses diárias, caso contrário, é configurado um tráfico de drogas.
O uso da cânabis em Portugal foi descriminalizado a 6 de julho de 2000, em uma lei aprovada pelo Parlamento do país. Até a lei ser aprovada, os usuários podiam ser condenados a penas de mais de 1 ano de prisão. Espanha e Itália foram os dois países europeus a legalizar o uso da maconha antes de Portugal.
Outros países
Hoje em dia a cânabis é descriminalizada em alguns países, como os Países Baixos ou o Canadá, neste último apenas para uso medicinal, pois adotam políticas de tolerância em relação aos usuários, os quais não são presos. Além desses, outros países apoiam o seu uso medicinal, tendo em vista os efeitos terapêuticos daplanta.
O uso da maconha é popular na Jamaica, onde é conhecida como "ganja". Apesar de ser ilegal a sua venda, movimentos religiosos como o dos rastafáris atribuem a ela poderes divinos. Alguns estabelecimentos foram fechados nos Países Baixos e principalmente na Dinamarca em 2004






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